GREVE COMPLETA DUAS SEMANAS

Após duas semanas de greve, a Prefeitura Municipal de Itagi e a APLB – Sindicato reunirão nesta terça-feira (12/06/12) para uma nova negociação. Segundo informações a pauta a ser discutida levará em conta o cumprimento do piso e demais acordos propostos pela entidade. Para a APLB, a governo municipal tem condições de efetuar o pagamento como foi proposto: Primeiro, aplicar o Piso salarial a partir do mês de maio para os professores(as) com formação em Magistério; segundo, parcelar os percentuais para os níveis III e IV, no sentido de evitar a desconfiguração de estrutura da carreira de acordo com a lei municipal que instituiu o Plano de carreira dos professores(as), sendo: 4,6% aplicado no mês de agosto sobre o vencimento básico do professor(a) graduado(a); 3.49% sobre o valor do mês de setembro; 4,94% sobre o valor do mês de outubro; 3,11% sobre o valor do mês de novembro. Devido projeção de queda na receita municipal a Prefeitura alega não ter condições de cumpri a proposta apresentada. Contudo, alega que no exercício de 2012 já foi concedido aumento de 4,7% para toda categoria, mudança de Nível para 30 professores, um ganho de 60% no salário base e pagamento do PISO para 36 educadores que estavam com o salário base abaixo do piso nacional. Com essas medidas, a prefeitura já cumpriu parte do acordo encaminhado pela APLB. Por outro lado, ressalta que nenhum professor no município ganha abaixo do piso e federal, visto que o valor concedido para 40 horas é de R$ 1.451,00, enquanto o valor mínimo pago pela Prefeitura é equivalente de R$ 1.555,00 para 40 horas de jornada de trabalho. Em nota, a Prefeitura disse que o menor salário pago a um educador pós-graduado com carga horária de 40 horas é de R$ 2.705.70, com todas as vantagens propostas pelo estatuto do magistério o vencimento poderá chegar a R$ 4.520,70. Enquanto os professores lutam pelo seu direito e a prefeitura reluta diante a condição financeira que a arrecadação do FUNDEB propõe ao município, nossos filhos e a comunidade itagiense vêem seus direitos violados diante dessa celeuma entre a gestão e o sindicato. Por outro lado, a comunidade lamenta o cunho do movimento que se vale de inverdades, palavras de baixo calão e desrespeitos propagados nos meios de comunicação e na rede social. Quem sabe a grevebook terá um desfecho satisfatório e a comunidade estudantil terá direito a esse serviço chamado educação?

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