Professor espancado por alunos esclarece motivo da briga

Após inicio do ano letivo de 2015, alunos das séries iniciais da EJA, tem por vários momentos comparecido na porta ou nas janelas das turmas que leciono para me atrapalhar e dizendo contra minha pessoa apelidos dos mais variados.
O aluno com quem tive um desentendimento na quinta-feira passada dia 07/05/2015, sabia que eu não gostava dos apelidos. Conversamos, em outros dias, no corredor e outros espaços abertos da escola sobre o seu comportamento em relação à minha pessoa, falei para o aluno que não estava gostando das brincadeiras feitas por ele, por considera-las desrespeitosas, além de atrapalhar o andamento das minhas atividades na escola. Mesmo depois de termos conversado, ele continuou fazendo as brincadeiras de forma mais intensa e trazendo mais um colega para efetuar apelidos e outras coisas mais. Informei a Vice-Diretora no noturno sobre o que estava ocorrendo. No dia 06/05/2015 informei a mesma quem era o aluno e conversamos com ele para que deixasse de ficar me tratando daquela forma. No dia seguinte, ele logo no momento que cheguei à escola para trabalhar iniciou com o mesmo tratamento de apelidos, inclusive levando outros alunos que estava junto à cozinha para ficarem rindo da minha pessoa. Dirigir-me até a ele e próximo a ele perguntei se não estava vendo que sua atitude estava passando dos limites?
Foi quando iniciamos o bate-boca, e em seguida, ocorreu a briga, onde recebi murro dele e de outro colega que juntos vem me desrespeitando , a partir dai rolou a pancadaria das duas partes, isso para me defender pegaram uma cadeira para me espancar e eu peguei outra cadeira para me proteger, em seguida arremessei uma cadeira no aluno que estava me colocando apelidos. O referido aluno notou que a situação apertou para seu lado, correu até a varanda da Escola, mais precisamente, junto ao corrimão da saída e pegou um paralelepípedos (Pedra de Pavimentação) e correu em minha direção. Ao perceber sua ação, procurei me proteger dentro da sala dos professores e mantive a porta fechada, enquanto o funcionário de apelido “Maradona” tentava tirar a pedra da mão do aluno, o que consegui com êxito em seguida, aguardei a chegada da Polícia Militar e falei sobre o corrido. Depois chegou a Guarda Municipal que acompanhou até um local seguro perto da minha casa.
Isso é o que narro para o momento e solicito providências no sentido de preservar minha segurança e meus direitos como profissional da educação que tem 15 anos de atuação no Sistema Municipal de Ensino de Jequié.
Jequié, 11 de maio de 2015.
Cordialmente,
LELITO CAICTANO LOPES
PROFESSOR

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