Jequié - Professores protestam em frente a prefeitura municipal

O ano letivo em Jequié já começa apontando que será de intensa turbulência para professores, alunos e pais. A APLB, sindicato que representa a classe docente já anunciou que fará paralisação nessa quarta-feira (02/03) em protesto à falta de pagamento do 1/3 de férias, ainda em atraso, também a falta de cumprimento do Piso e Plano de Carreira, além das péssimas condições de trabalho para os professores. Como se não bastasse, motoristas de veículos locados à empresa Rio Una, vencedora da Licitação para o transporte escolar de alunos da sede e da zona rural no município de Jequié, decretaram a paralização total dos serviços na noite de terça-feira, (01/03), após reunião entre a empresa e os motoristas, que tratou dos atrasos de mais de 4 meses nos pagamentos dos contratados. A categoria não aceitou o pedido da empresa em continuar os serviços e discuti a quitação do atrasado no mês de abril. Paralelo a tudo isso, a prefeita de Jequié convive com uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa que tramita na 2ª Vara Cível da Comarca de Jequié, ingressado pelo Ministério Público do Estado da Bahia. O Procedimento Preparatório de Inquérito Civil nº 608.0.171305/2015, instaurado no âmbito da 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Jequié, dá conta de que, 74 turmas de alunos do município permaneceram sem aula até o dia 11 de agosto de 2015, e outras três turmas permaneceram sem aulas pelo menos até o dia 14 de setembro do mesmo ano, fato atribuído “à inércia, negligência, falta de eficiência dos gestores acionados; ainda de acordo com a ação, das 74 turmas mencionadas, 38 estão na zona rural e totalizam 482 alunos. As outras 36 turmas prejudicadas estão da sede do município, e sequer a Secretaria Municipal de Educação foi capaz de quantificar o número de alunos prejudicados. O Conselho Municipal de Educação estima que mais de 3000 alunos tenham sido prejudicados. BJM

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