Manifestações do dia 13 de março de 2016. Quem ganhou? Quem perdeu?


Do amigo internauta que o Itagi Notícias reproduz aqui.

A crise econômica com dimensão global instalada a partir de 2008, atingiu importantes economias mundiais como China, EUA, União Européia, países da América Latina, etc. Nos países ricos, o retrocesso no ritmo de expansão apresentou-se ainda mais evidente. A partir de 2009, o ritmo médio de expansão anual do conjunto de países representados pelos Estados Unidos, Japão e da União Européia sofreram drástica redução na expansão econômica que durou cerca de seis anos, ou seja, alguns países começaram a se recuperar financeira e politicamente em 2014, contudo nesse mesmo período de 2008 a meados de 2014 o Brasil seguiu crescendo, promovendo investimentos em educação, destacando-se a importância da ampliação dos Institutos Federais, Criação e ampliação de universidades federais, aumentou o financiamento estudantil e criou pontes com o ensino mundial com o programa Ciências sem fronteiras, entre outras iniciativas, sobretudo a redução drástica do analfabetismo. 

O país também teve importantes e pontuais investimentos em portos, aeroportos, transportes municipais, metrô, malha rodoviária, etc. O setor imobiliário teve seu período de crescimento em larga escala, observando também os projetos e programas habitacionais que retiraram das ruas centenas de milhares de brasileiros das ruas. Foi necessário também produzir mais energia, pois o país precisava de mais energia literalmente para seguir produzindo e crescendo, aí podemos observar as construções de barragens e hidrelétricas, parques eólicos, petróleo e a descoberta do Pré-sal. 
O Brasil foi na contramão da crise mundial, fazendo a distribuição de renda por meio de programas e projetos sociais aprimorados, ampliados ou criados no governo de esquerda tirando da faixa de extrema miséria cerca de 40 milhões de pessoas. Digo que foi na contramão porque a crise mundial não levou ao desemprego e não abalou a estrutura financeira de 1% dos núcleos familiares dos mais ricos do mundo, contrário a isso passaram a deter mais riqueza que a soma dos 99% da população do planeta. Ficaram mais ricos ainda explorando a crise e os mais pobres que perderam suas casas, empregos, direitos assegurados, tiveram dificuldade ao acesso a saúde, educação, emprego e renda.
O Brasil não teria como ficar de fora, pois em 2014 iniciou a sua participação no circuito internacional da crise, pois bem, vários países da América latina, União Européia e até mesmo o EUA, deixaram de comprar produtos e serviços brasileiros de um modo em geral. Nesse momento qualquer pessoa que sofreu redução em sua renda ou empresário, sabe que cortes devem ser feitos no orçamento, contudo esse fato não foi analisado pela oposição formada por partidos de direita que instalaram uma crise política no país, fomentando a ampliação da crise econômica por não aceitar a derrota política sofrida por quatro vezes, talvez por não apresentarem um projeto político importante ou contundente a nação.
Partidos como o PSDB, DEM e por ultimo o aliado, mas não, tão aliado do Governo Dilma e Lula, o PMDB contribuíram de forma significante para o crescimento da crise econômica brasileira de forma insensata e irresponsável por não aceitarem a derrota política sofrida nas urnas. A reverberação dessa crise foi e é, ecoada em seus conglomerados midiáticos que envolvem Tvs, jornais, revistas, blogs, sites e sobretudo mídias sociais, associando o governo a imagem de "Patronos da corrupção", contudo, seus próprios partidos tiveram envolvimento em todas as esferas de governo e instituições, evolvendo também suas empresas na famigerada, corrupção de forma a desviarem milhões de reais dos cofres públicos, junto aos membros e aliados, também julgados e condenados do Governo, mesmo tento participação ativa, segundo os delatores da Lava Jato Aécio Neves (PSDB), entre outros, como o Eduardo Cunha(PMDB), este último Presidente da Câmara Federal não expostos como fazem com Lula e Dilma em seus próprios e principais noticiários deste país.
Nesta ultima "manifestação" ficou claro e evidente que a grande maioria das pessoas nas manifestações não representam todos os setores da sociedade, mas sim os mais ricos que tiveram ganhos no período de desenvolvimento estrutural e econômico brasileiro e que estão se tornando massas de manobras dos mesmos políticos que instalaram a crise política e o fomento a crise econômica brasileira por não aceitarem a quarta derrota eleitoral nas urnas.
Os movimentos sociais apóiam o projeto político do Governo Dilma com ressalvas e empoderamentos, até mesmo porque, deve se buscar o avanço sempre com o diálogo e proposições que produzam situações para resolver cada situação de ordem política ou econômica. Os mais pobres e a grande maioria dos movimentos sociais discordam do discurso de divisão de classes e do país promovido pela direita conservadora e apóia a ampliação dos programas e projetos sociais, reforma política, tributária e a retomada do crescimento econômico, contudo não aceitaram os cortes feitos devido a crise.
Nesta ultima manifestação Dilma e Lula saíram ganhando, pois dando exemplos claros, sito duas cidades, São Paulo e Rio de Janeiro, ambas tiveram muitas pessoas nas ruas, contudo inflaram a quantidade de pessoas, mas se analisarmos que as duas cidades, sobretudo as localidades onde ocorreram as manifestações a esmagadora maioria dos manifestantes são oriundos das famílias mais ricas e empresários, não tiveram o apoio dos negros e movimentos sociais que cercam essas localidades e O Aécio Neves e Geraldo Alckmin foram vaiados e hostilizados pelos tais manifestantes já prova que os mesmos, uns dos criadores da crise econômica perderam a autoridade sobre suas massas, assim como o Renan Calheira e Eduardo Cunha que foram lembrados, mesmo que timidamente, contudo a empresa de comunicação, Globo e seu conglomerado midiático elegeram o Juiz Sergio Moro como principal símbolo contra a corrupção, assumindo desta forma o lugar do "Somos todos Cunha" por não conseguirem emplacar mais o nome de seus padrinhos políticos citados e sobre investigação da Lava jato, tendo no seu editorial a campanha contra Dilma e Lula em seus editoriais. A Globo segue na contramão da mídia internacional e principais líderes mundiais que denunciam a perseguição e cassada a Lula e Dilma.

André Bomfim.

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