Deputado Roberto Britto é citado em denúncias da Petrobrás

O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), manifestou "surpresa" com a revelação de que o doleiro Alberto Yousseff intermediou doações ao partido. Ele ressaltou que não comandava a legenda na época das doações, mas afirmou que o PP está à disposição para prestar quaisquer informações que forem requeridas pelos órgãos que investigam o caso.

"É uma surpresa. É uma figura que eu não conheço. O que posso dizer é que o partido está disposto a prestar todo o auxílio a todas as instituições que tratam do caso. Não vou fazer prejulgamentos", disse o senador. "Temos interesse em esclarecer tudo porque isso pode prejudicar a imagem do partido. Caso tenha ocorrido algum desvio, isso tem de ser apurado", complementou.

Presidente do PP da Bahia, o deputado Mário Negromonte negou que tenha havido atuação de Yousseff na captação de recursos para o partido "Não existe intermediação através do Alberto Yousseff. A intermediação foi com a empresa. Sou pernambucano e conheço muita gente da Queiroz Galvão", afirmou.

O deputado Nelson Meurer (PP-PR) afirmou que a doação foi recebida após um pedido feito por ele ao diretório nacional do partido. "Eu fiz a solicitação ao partido. Até me ligaram para dizer que a Queiroz Galvão só faria a doação de forma legal e eu respondi dizendo que era justamente o que eu queria. Foi tudo pelo partido", disse o deputado ao jornal O Estado de S.Paulo.

O presidente em exercício do PMDB, Valdir Raupp (RO), não retornou as ligações, assim como o senador Francisco Dornelles (RJ), presidente do PP em 2010. Os deputados Aline Corrêa, Roberto Teixeira e Roberto Brito não foram localizados. Pedro Henry e Pedro Corrêa estão presos. Seus advogados foram procurados, mas não foram localizados. 

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,presidente-do-pp-diz-nao-conhecer-alberto-yousseff,1150201,0.htm

Deputados do PP também são citados nos e-mails do doleiro. Nelson Meurer (PR) foi beneficiário de R$ 500 mil, Roberto Teixeira (PE) recebeu R$ 250 mil e Roberto Britto (BA) ficou com R$ 100 mil. Todos declararam esses valores ao TSE. Aline Corrêa (SP) aparece em uma mensagem como beneficiária de R$ 250 mil. No total, ela declarou R$ 350 mil. Aline é filha do ex-presidente do PP Pedro Corrêa, condenado no processo do mensalão. Fonte: http://atarde.uol.com.br/politica/noticias/1582031-doleiro-intermediava-doacoes-para-pp-e-pmdb.

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